sexta-feira, 26 de julho de 2013

Desafio acabado, Desafios a iniciar e um exemplo a seguir


Olá a todas

Acabei de receber o certificado de participação do Desafio Amineko. Já é hábito a Jazmin premiar-nos com um certificado de participação que costumo colocar na barra do lado direito.

Desta vez, para além dos certificados individuais, fez também este, que é um resumo de todos os amigurumis apresentados.



Fomos mais de 40 a inscrevermo-nos, mas hoje constatei que também participarem meninas que se inscreveram através do Facebook... a Jazmin está em todas, blog, Face, Twitter...

E aqui está o meu prémio com a Helé e o Mané "in love":


Ao fim de 4 anos de blog, continuo a adorar estar aqui, visitar as meninas e ser visitada.

Com este Desafio conheci cantinhos que não conhecia e também ganhei novas seguidoras.

O crochet não é a única paixão das Jazmin e estão a decorrer inscrições para este Desafio em tecido:


http://pasionporelganchillo.blogspot.com

Neste não me inscrevi, estou com vários trabalhos ao mesmo tempo e não dá mesmo, mas vou ficar a acompanhar e pode ser que alguma de vocês se entusiasme.

Continua também a decorrer a votação para o trabalho a realizarmos em conjunto para celebrar o Dia Internacional do Crochet.

http://pasionporelganchillo.blogpot.com

Antes de terminar, queria agradecer a todas as meninas que me têm perguntado pela minha mãe (penso que tenho respondido a cada uma, mas ás vezes...). Muito obrigada pelo vosso carinho que tão bem me fez.

A minha mãe é uma pessoa que já resistiu a muita coisa, inclusive dois cancros: mama e intestino e agora o AVC, mas não perdeu a sua independência, está afectada na fala e com dificuldade em mastigar, mas está a recuperar por ela, falando sozinha, dando besliscões e fazendo massagens, no lado da face que está afectado. Tem muita força de vontade e eu admiro-a muito.

Esta foto foi tirada há 1 mês na apanha da cereja. Com 87 anos...


Desejo a todas um otimo fim de semana e muitos beijinhos


domingo, 21 de julho de 2013

Amineko - 4º Desafio Relâmpago da Jazmin

Olá a todas

Hoje é o dia de apresentarmos os nossos Aminekos, um ou mais, ficava ao nosso critério e, optei por fazer a Gatinha e gostei tanto que lhe arranjei um amiguinho.

A Jazmin propôs que déssemos nome aos nossos gatinhos e, se quiséssemos podíamos contar uma história.

Não ando muito inspirada (devido ao problema de saúde da minha mãe) mas quando os fiz estava tudo bem e adorei fazê-los, por isso vou fazer uma pequena história.


A Aboborinha Madura resgatou dum gatil uma gatinha, a Helé, mas depois reparou num gatinho que arranhava a porta desesperadamente, enquanto a Helé se debatia, no colo, tentando voltar para o compartimento donde saíra.

Disseram-lhe que o gatinho irrequieto era o Mané, tinham ido para ali no mesmo dia e eram muito cúmplices, isolando-se dos restantes.

A Aboborinha não hesitou e levou os dois para casa, não era ela que os iria separar.

Adaptaram-se muito bem e eram muito amigos, seguiam a Aboborinha para todo o lado e faziam-lhe companhia ao serão, enquanto ela artesanava, eles viam televisão, abraçadinhos.



 A Aboborinha tratava-os muito bem, mimava-os muito, levava-lhes miminhos todos os dias, para além da ração gostosa que lhes dava.

Tudo o que é em exagero faz mal e foi por causa duns biscoitinhos de salmão que eles se zangaram: o Mané devorou os dele e atirou-se aos da Helé e comeu-os a toda a velocidade, deixando-a muito sentida.

Nessa noite já não fizeram serão abraçacinhos e a Aboborinha também ficou com sentimento de culpa. Os biscoitinhos eram uma novidade e, apesar de caros, ela não tinha exitado em comprá-los, pensando que os iria deixar ainda mais felizes... se arrependimento matasse...

Determinada, virou-se para eles e disse-lhes:
- Eu estou triste, fui eu que provoquei isto por vos dar guloseimas que não fazem falta nenhuma e até fazem mal aos dentes e à barriga. 
- Mané, comeste os biscoitos da Helé e não foi por fome, foi por gulodice... que coisa feia.
- E tu, Helé? Achas bem ficares tão amuada por causa duns biscoitos de salmão, quando também não tens fome? Foi chato, mas sabes melhor que eu, que o Mané é muito impulsivo.

Eu peço desculpa pela minha parte, mas espero que façam as pazes, está bem?

O Mané disse:
- estou muito arrependido... não sei o que me deu...
- estás a ver Aboborinha, já dei o primeiro passo, mas a Helé leva mais tempo, mas eu espero, gosto muito dela.

- Já me vou deitar mais descansada e Helé, não dormimos bem se nos deitamos com mágoas...
  

A Aboborinha foi deitar-se.

De repente a Helè saltou para cima do Mané e disse:
- gosto tanto de ti...

- Bolas, até me assustaste...

... agora é a minha vez (pensou o Mané)

- eu, ainda gosto mais de ti...


No outro dia de manhã, a Aboborinha encontrou-os assim:


e durante o dia estavam sempre assim, imersos nos seus pensamentos:


Curiosa, perguntou:
- fizeram as pazes? Posso ficar descansada?


Uma imagem vale mais que 1 000 palavras!

A amizade, o amor, que com o passar do tempo se transforma numa colectânea de sentimentos, em que a amizade e cumplicidade predominam, valem mais que tudo o resto.

Obrigada Jazmin por mais este Desafio, pelo tutorial completíssimo, e pelo carinho que puseste nele.

Deve notar-se que adorei participar. Agora vou visitar as outras meninas, mas vou levar tempo, são mais de 40.

Não quero deixar de mencionar o nome da desenhadora deste gatinho tão simpático:  Nekoyama e o seu site é este:

Com este desafio atingi os 17 amigurumis do Desafio da Debbie.

Obrigada também a todas/os que me seguem e um beijinho especial para as/os que me deixam comentários... sabe tão bem lê-los.

Beijinhos a todas/os.







sexta-feira, 19 de julho de 2013

12 de Setembro - Dia Internacional do Crochet


Olá a todas

Sei que existe o Dia Internacional do Crochet... actualmente, todos os dias são dias de qualquer coisa, mas este dia, pelo menos no nosso País não é muito divulgado, o que é pena.

Peguei numa agulha de crochet quando tinha 7 anos, andava na primária e a minha professora, a D. Mª Lúcia, reservava as 4ªs feiras de tarde para trabalhos manuais.

Havia um rádio na sala, coberto com um pano de tabuleiro rosa, bordado a "ponto de alinhavo", soube não há muito tempo que se chama bordado yoguslavo.
Depois do almoço, a minha querida professora ligava o rádio, num posto que passava música portuguesa e nós tirávamos os nossos trabalhinhos dos sacos.
Éramos só meninas, eu levava o trabalhinho embrulhado numa fralda, branquinha (que tnha sido minha), e tinha um saquinho só para os trabalhos manuais.
Às 4ªs feiras, levada a pasta, o saco com o lanche e o saco dos trabalhos manuais, o caminho era feito a pé, ia carregada, mas eu adorava as 4ªas feiras.

A minha iniciação ao bordado, crochet, feltro, papéis de lustro e de veludo, começou com a D. Mª Lúcia, esta senhora que fui visitando ao longo da vida, mas a certa altura, perdi-lhe o rasto.
Uma 4ª feira, ao entregar-me à minha mãe ouvi ela dizer-lhe: muitos parabéns pela limpeza com que cuida da sua filha.
- Como sabe isso?
- Pelo modo como ela transporta os trabalhinhos, num saco à parte, cuidadosamente embrulhados...
Há meninas que quando tiram os trabalhos, têm de sacudir as migalhas, e alguns já estão cheios de nódoas, trazem tudo dentro da pasta, livro, cadernos, lanche... os cadernos é melhor nem olhar.
- Pelo material, eu vejo a limpeza que há em casa.

Como estava dizendo, comecei por fazer crochet, com lã, fazendo cordão. Adorava fazer cordão... também, só sabia fazer cordão, só mo ano seguinte passei para os abertos e fechados.
Um dos presentes que fiz para o dia da mãe, eram duas flores recortadas (por nós) em cartolina, mais duas, em feltro. O molde era fornecido pela professora, formavamos um livrinho, que ele furava dum lado, metíamos o cordão e dávamos um laço. as flores de feltro ficavam por dentro para servir de porta agulhas e na parte de dentro da cartolina escrevíamos o que quiséssemos para as nossas mães.

Fiz novelos de cordão e a minha mãe enrolava-o e fazia pegas de cozinha para eu oferecer às tias, primas... tinha de dar vazão àquele cordão todo, hi, hi.

Que saudade boa, até estou a ver a minha sala de aula, com vasinhos no parapeito, que também eram cuidados por nós.

Abençoada professora, que não se limitava ao e, i, o, u.


Bom,... tudo isto para dizer que a Jazmin... esta criatura não pára, já está a pensar em celebrar este dia com quem se quiser associar a ela, e dá  6 hipóteses de projectos para votarmos e,... é melhor irem espreitar.


http://pasionporelganchillo.blospot.com

Sem menosprezar as outras anfitriãs de Desafios, os da Jazmin são muito divertidos, porque as regras que ela "impõe" são muito explícitas e depois ficamos com uma vontade de visitar todas as outras participantes e assim vamos conhecendo mais gente, mais blogs, e aprendendo mais coisas.

A língua que predomina nos diversos blogs, é a espanhola, mas compreendemo-nos perfeitamente. Já encontrei uma vez a língua portuguesa do Brasil, porque de Portugal, tenho sido só eu, snif, snif.

É uma coisa que me intriga, porque o crochet no nosso País é uma arte que se tem mantido activa ao longo dos tempos... será que andam todas envergonhadas, pasmadas, tristes, ou dorminhocas? 

Falei do passado, agora vou falar do futuro, um dos sonhos que tenho...


Vocês sabem que eu adoro Tomar, esta cidade tem o Mouchão Parque, à beira rio, com muita relva... mas... é preferível mostrar:


Estão a ver lá ao fundo, tanta relvinha:

Para quem quiser levar crianças, também não falta divertimento:

E tudo isto dentro da cidade, onde está a estação de combóio e em 10m se chega a este parque.


Tomar, fica no centro do País. Digam lá que não era uma boa ideia combinar aqui um encontro de crocheteiras? E no dia Internacional do Crochet?

Cada uma levava uma coisinha para comer e beber e também isso era partilhado.

Um dia para crochetar, travar novos conhecimentos, ver pessoas que já conhecemos dos blogs, aprender coisas novas e comer uns petisquinhos.

Tomar é uma cidade bem activa, festival da sopa, da cerveja, festas dos Templários, Medievais, dos Tabuleiros, de artesanato, de velharias, carros antigos, motas... é raro o fim de semana que não há um evento... pode ser que alguém leia isto e adopte a minha ideia, nunca se sabe, mas que é um projecto que se ninguém pegar, eu pegarei um dia, isso é... não sei se conseguirei, mas que vou "bater a todas as capelinhas" isso vou, sou muito melga quando tenho um projecto em mente, hi, hi.

Se alguém souber de algo no género no País, ficava muito grata se me dissessem. Como não sei de nada, vou até à Bolívia, participar do encontro da Jazmin.

Beijinhos a todas e bom fim de semana




terça-feira, 16 de julho de 2013

Se não tentarmos, é que não temos sorte de certeza absoluta

Olá a todas

Não sei como são vocês, mas eu gosto de tentar a sorte de vez em quando, em jogos o (euromilhões daria um jeitão), em raspadinhas e até em sorteios ou brincadeiras de blogueiras.

Há uns meses atrás a Teresa Isabel deixou-me um comentário e fui conhecê-la. ficando seguidora, e deparei-me com este sorteio:

Havia regras, uma delas era deixar uma frase ou várias com os motivos de querermos o livro Por um Momento, da escritora Ana Lopes, que escolheria 3 finalistas e a vencedora seria escolhida pelo método Random, a sorte entrava aqui.

Deu-me um "vipe" e escrevi umas quadras de "pé quebrado", que vou pôr aqui, para eu própria mais tarde recordar:

És uma escritora portuguesa,
ainda muito jovem de idade
mas com grande determinação e certeza
de quereres alcançar notoriedade.

"Por um Momento" admito
Que muita sorte preciso ter.
O teu livro deve ser muito bonito
E eu gostaria muito do ler.

Gosto do nome "Por um Momento",
embora não saiba qual será a história.
Foi de certeza escrito com sentimento,
e a sua leitura ficar-me-á na memória.

A ideia do sorteio foi interessante
e até eu, já muito escrevi.
Participar já foi importante.
Um grande beijinho para ti.




Fui uma das escolhidas, e não é que na fase seguinte o computador me sorteou?

Já tenho um livro novo para levar comigo nas férias.

Obrigada Teresa e Ana Lopes.



Na semana passada, a Jazmin, fez uma postagem muito útil e muito bem explicada, de como articularmos os membros dos amigurumis, e dá também para bonecos de pano.

No final da sua postagem, ela mencionou que a menina que deixasse um comentário e adivinhasse qual era o amigurumi da foto que ela estava a fazer, ganharia o gráfico respectivo.

Havia várias fotos, mas foi nesta que me concentrei uns minutos e pensei que podia ser um dragão, e não é que acertei?


Aqui está a foto do dragãozinho bebé da Jazmin, e ela organizada como é, já me enviou o gráfico.



A Teresa já está com outro sorteio, desta vez é esta fofucha, feita pela LiliKas. As regras são muito simples e é essencialmente a sorte que conta, mas se não tentarmos, não adianta lamentar-nos depois.

Lá estou eu de novo, hi, hi., mas venho convidá-las a participar atém dia 27.

Vão visitar a Teresa e participem.

Não sejam como aquelas pessoas que estão sempre a dizer:
- ah, não jogo, nunca me sai nada...
- e joga muito?
- não, nunca!... estou lá para perder tempo com isso...

Ai, ai, assim é dificil ter sorte...

Beijinhos a todas








quinta-feira, 11 de julho de 2013

Cada dia, um nascer do Sol, sempre igual ou diferente?

Bom dia a todas

Levanto-me com o nascer do Sol, às 8H tenho de estar no local de trabalho e não moro perto.

Há as rotinas de diárias, a higiene, o vestir, os transportes públicos e é aí que começo a pensar no que tenho pela frente... o que vou fazer primeiro, o que pode esperar, etc. Por vezes penso nas minhas artesanices também, hi, hi.

Ontem o dia começou da mesma maneira mas assim que cheguei ao trabalho tive um telefonema da minha mãe (falamos diariamente) e notei que a fala dela estava diferente, enrolada, presa e ela confirmou que estava a achar estranho. Combinámos encontrar-nos em S. José, não lhe disse nada, mas sabia que tinha havido um AVC...

No Hospital foi-me permitido estar ao pé da minha mãe e foi confirmado o AVC, mas havia necessidade de fazer análises, electrocardiograma e TAC e, consoante os resultados decidir se ficaria internada. Por ser mais confortável para ela optaram com o nosso consentimento em interná-la de imediato.

O dia foi longo, as peripécias foram muitas, mas felizmente a minha mãe já está em casa.


Esteve toda a tarde nestes claustros, mas o aspecto não era nada disto, esta foto já tem 4 dias. Ontem, estava a abarrotar, senhores do lado direito, senhoras do lado esquerdo, ao dentro “os supostos gabinetes” para médicos e enfermeiros trabalharem.

Tenho de realçar o profissionalismo dos diferentes trabalhadores, da médica de Medicina que nos atendeu, não só pela sua capacidade de diagnóstico, como pela sua simpatia, das enfermeiras/os, dos maqueiros dos administrativos e até dos polícias que estavam de serviço.

Quando tive de me separar da minha mãe e aguardar “por ali”, nada tinha para fazer a não ser pensar e observar.

O dia de ontem podia dar uma postagem XXL, mas quero somente destacar o desempenho do funcionário das Informações, um rapaz que tinha idade para ser meu filho, que mais parecia não ter dois braços, mas sim seis ou sete, atendendo os familiares dos doentes, sedentos de notícias, atendendo o telefone, encaminhado as pessoas, enquanto na sala de espera havia gritos, discussões, mas sempre sempre com um sorriso e uma simpatia que não tenho palavras para descrever.

O mesmo rapaz, que “descobriu” a D. Adriana (minha mãe), quando eu e o sistema informático tínhamos outra indicação do seu paradeiro. Foi simplesmente incansável. Eu agradeci-lhe e ele respondeu: é o meu trabalho, tenho de saber o paradeiro dos doentes e informar as famílias.

Não sei o nome de nenhum dos profissionais que conheci ontem. As fardas com identificação ainda não chegaram a este Hospital, mas isso é o menos relevante.

Sei que nunca o tinha visto, e não vejo alguma probabilidade dele ler esta postagem, mas ontem tive um anjo da guarda perto de mim, e foi ele. Numa certa altura fui perto dele e agradeci-lhe a 

Quem sabe, alguém que trabalha em S. José, lê isto, soma 2 e 2 e lhe diz como eu estou reconhecida? 
A net tão depressa é um mundo, como se transforma num quintal.


Fala-se em despedir 30 000 funcionários do Sector Público? Quais? Será que alguém sabe?

Será que um deles é este rapaz, 100%, profissional, mas com contrato a prazo e que quando terminar já não é renovado?

Será que é alguma das médicas que atendeu a minha mãe, com simpatia, carinho, sem pressas, dando-lhe toda a atenção, como se não existissem mais doentes?

Ou será a enfermeira que estava a falar com ela quando entrei no claustro, e ainda nos rimos, porque ela me disse que a minha mãe lhe estava a contar “alguns pecados” que fazia, mas afinal ela estava à espera de coisas mais graves, os “pecados” eram só uma sandes de chourição de vez em quando?

Ou será o polícia, que interveio quando um doente, após ter sido visto por Psiquiatria estava completamente descontrolado, a discutir “pr’o mundo” por causa do médico não lhe ter receitado nada. O polícia começou a falar calmamente para ele, ouvia-o, e o encaminhou-o na direcção da saída para não perturbar a Admissão dos Doentes?

Qualquer destes profissionais, e muitos outros igualmente bons podem estar na “corda bamba”.

Pensei muito ontem, mais que o habitual.

Falei há pouco com a minha mãe, continua na mesma, mas mais animada, diz que teve muita sorte com as pessoas que a atenderam.

Não é a primeira vez que partilho experiências, sentimentos, emoções, mas hoje fui um pouco mais longe. Achei que devia dizer que temos bons profissionais, que apesar de terem todos os motivos para andarem desmotivados, continuam a trabalhar com o mesmo afinco, vontade e também criatividade: não havia almofadas, o maqueiro pegou num lençol, deu-lhe meia dúzia de voltas e ficou uma almofada que colocou por baixo da cabeça da minha  mãe:
- desculpe, é o que tenho, fica bem?
- sim, se calhar até fico mais fresca.

Ontem foi o dia em que senti que o "copo esteve sempre meio cheio" em vez de "meio vazio".

Amanhã é um novo dia, com mais um nascer do sol, com um novo caminho pela frente.


Aproveitem cada momento, mesmo quando a vida nos prega partidas.

Beijinhos a todas e muito obrigada por estarem comigo

terça-feira, 9 de julho de 2013

A Aboborinha Madura faz hoje 4 anos e foram 4 os filhotes que a Maria e o Jimmy tiveram



Olá lindas

Faz hoje 4 anos que decidi criar este cantinho, um local de partilha de trabalhos, mas também de entimentos e experiências vividas.

Este ano, trouxe-me um experiência que nunca tinha vivido, o nascimento de uma ninhada de gatinhos (4), a 23 de Janeiro.


Ainda não tinha partilhado este evento com vocês e resolvi fazê-lo hoje, 4 gatinhos, tantos quantos os anos do meu blog.

Quem me acompanha há mais tempo sabe que eu adoro gatos, mas tenho um carinho especial pelo Jimmy e pela Maria, que resgatámos do contentor do lixo, com horas de vida. Podem ver a sua história aqui.




                                  


A Maria fez questão de ter os gatinhos mesmo ao pé de mim, o que me deixou deveras emocionada e só depois condescendeu em ir para a caixa, que entretanto eu já tinha preparado.

Nasceram 2 gatinhas (uma amarela e uma branca) e 2 gatinhos (um amarelo e um preto).

Foi uma mãe dedicada e várias vezes tive de lhe pegar ao colo para a levar aé ao comedouro, não queria deixar os filhotes.Só depois percebi, que ela ia sozinha, dese que eu ficasse ao pé da caixa.


Mesmo assim, sempre que me apanhava a jeito era em cima de mim que ela queria estar... literalmente:


Tudo era novo e maravilhoso, mas não havia a mínima hipótese de podermos ficar com eles, já sabíamos isso, mas a tristeza dos dar começou a abater-se sobre nós.

A veterinária que desde o início se prontificou a arranjar-nos famílias para eles combinou comigo a entrega dos primeiros, o gatinho preto e a gatinha amarela. Foram para uma mãe e filha.

A Maria ficou desorientada, sempre a contar os dois restantes e a procurar os outros pela casa e a olhar para mim. Eu e o meu marido tantávamos consolá-la, mas as lágrimas caíam-me pela cara abaixo e ele desviava a cara para eu também não ver as dele.

Foi então que o meu enteado resolveu de imediato ficar com o gatinho amarelo e chamou-lhe Tobias... mais um que se foi embora, mas continuamos a saber dele e é um gatinho muito feliz.

Restava a branquinha, que entretanto foi mudando de côr, ficou cinzenta clara, com as extremidades escuras e achámos que onde cabiam 4 cabiam 5... também já não éramos capazes de deixar a Maria sem nenhum filhote, seria cruel demais e assim a Mimi ficou connosco:


Foi a decisão certa, a Maria ainda hoje, passados quase 6 meses, dorme com ela e com o Jimmy.

Como novinha que é, brinca muito e gosta de correr pela casa, mas a Maria chama-a com um miado especial e depois lambe-a tanto, que até eu fico cansada só de ver.

Também tem momentos de pausa, de olhar pela janela, em cima da torre dos DVD's:

e também fica sossegada, quando resolve descansar:

Dá para veream que o pelo dela tem mudado, de branca, passou a tuti-color, com os olhos azuis clarinhos.

O meu marido que tantas vezes avisou o Jimmy:... nada de xi-xis pela casa, senão ficas sem tim-tins... esqueceu-se do avisar:... e nada de "gatices" também...

Agora já não tem tim-tins e podemos estar descansados.

Perguntam vocês: porque não fizeram isso antes?

Porque, segundo os conhecimentos do meu marido, o normal seria que um gato no meio de 3 gatas começasse por "marcar terreno" e isso seria um sinal de alerta... pois é, mas nem todos são iguais, não é? e lá bem no fundo, o meu marido identifica-se muito com o Jimmy e tirar-lhe os tim-tins era como se o fizéssemos a ele também, hi, hi

Fui eu que o levei à veterinária para isso, enquanto ele ficou a consumir-se em casa.

Espero que tenham gostado de mais esta partilha.

Com este testamento não me esqueci do meu blog, de quantos conhecimentos e amizades travei através dele, e de quayno tenho aprendido com vocês.

Continuem comigo pelo tempo que quiserem que eu vou continuar por aqui.

Um grande beijinhos para todas


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sexta-feira, 5 de julho de 2013

Gatinha amigurumi

Olá a todas

Aqui está uma gatinha bébé, toda contente porque ja está quase de fim de semana e vai para uma festinha... daí o chapelino que tem na cabeça. 



Foi mais uma proposta do forum e amigurumies de que faço parte e este era o Desafio de Junho.

É divertido criar estes boneuinhos fofinhos e este vai fazer companhia a uma bébé que vem a caminho.

Com este, vou no 15º amigurumi do Desafio da Debbie (fazer 30 amigurumis em 2013). Estou a portar-me muito bem, não acham?

Isto dos amigurumis é um vício tramado, mas se posso estar entretida a "artesanar" com prazer, porque não ceder à tentação?

Bom fim de semana a todas e cuidado com o calor

Beijinhos