quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

O meu 1º trabalho de ponto cruz

Em conversa com a minha mãe, sobre o meu regresso ao ponto cruz, falámos de toalhas que tinha bordado para o meu enxoval e desde aí nunca mais tinha voltado a bordar...

Dediquei-me depois ao tricot, ao crochet, mas às cruzinhas, só voltei o ano passado quando me meti no 1º Desafio e depois nos SAL's.

Passados dias a minha mãe fez-me uma surpresa e apareceu-me com o meu 1º trabalhinho de ponto cruz.

Até me vieram as lágrimas aos olhos. Nota-se os vincos de estar dobrada e guardada, nunca foi usada. Não a passei, tirei logo fotos e está novamente "religiosamente" guardada.

Já não me lembrava mesmo, mas depois de ver a toalhinha de chá tudo veio à minha memória:

Em pequena, adorava ir com a minha mãe às retrosarias: tantos botões, tantas meadinhas, tanto coisa que eu nem sonhava a utilidade e, na altura havia muitos paninhos, de vários tamanhos, com cruzinhas desenhadas.
Este era um desses paninhos, pedi à minha mãe e ela comprou-me.
- Como é que eu fiz isto?
- e tinhas 9 anos, foi quando terminaste a 4ª classe (lembrou-me ela).
Estes panos eram completamente lisos e rijinhos, tínhamos que que nos guiar pelas cruzinhas pintadas, acertando com a agulha no desenho.
O avesso não está perfeito, a minha mãe diz, que na altura, nem ela sabia como era...

O picot, já foi a minha mãe que fez, com linha 60.
Uma toalhinha 90cmx90cm que me trouxe tantas recordações à memória.
Não podia deixar de partilhar com vocês, amigas.
Um grande beijinho.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Um bolo com muita vitamina C

Este Sábado passado dediquei-me um pouco às goluseimas.



Depois da bôla de carne foi um bolo de laranja.



Nesta altura do ano a laranja está acessível, e além disso tem muita vitamina C, que previne as constipações, que também gostam muito de nos visitar nesta época.



Este bolo é muito simples:



6 Ovos

16 colheres de sopa de açúcar

16 colheres de sopa de óleo

16 colheres de sopa de farinha

1 colher de chá de fermento

5 laranjas (sumo)



Separam-se s gemas das claras.

Batem-se as gemas com o açúcar, acrescenta-se o óleo, o sumo de 3 laranjas, a farinha e por fim envolvem-se as claras batidas em castelo.

Vai ao forno em forma untada. Coze cerca de 30m em forno a 180º.

Desenforma-se, espera-se que arrefeça, pica-se com um garfo e rega-se com o sumo das outras 2 laranjas.



O bolo fica fofo e não muito doce. É muito agradável.



Quando o desenformei ficou assim: um pouco "esparramado" porque a forma que utilizei era grande demais. A adequada está na terra.


Depois de regado com o sumo de 2 laranjas, decorei-o com fios de ovos e pepitas de chocolate como mostra a 1ª foto.



Enquanto eu estava na cozinha, os meus dois gatões descansavam... O Jimmy está enorme e lindo.


Ainda bem que sempre adorei fotos, senão não acreditava que ele tivesse sido assim:



segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Bolo Inglês??? Não,não. Bôla Portuguesa made by Helena


Coisa linda, não acham?

Para não estranharem, vou contar-lhes a história da minha bôla de carne:
No fim de semana passado, estava eu na minha casota da terra, pensei em fazer uma bola de carne.
Nas minhas andanças pela net, li algures: ... utilizei o programa massa...que demora hora e meia... e então, fui confirmar se a minha máquina do pão tinha esse bendito programa, e claro, tinha. Eu é que sou sempre a mesma despistada.
Decidi:
- É hoje que te vou experimentar. Fui logo às revistas de culinária, pois tinha a certeza que numa delas vinha uma receita de bôla de carne...
Não sei se também vos acontece, as coisas que procuro, parece que se escondem na hora de eu lhes querer pôr a vista em cima.
E a receita eclipsou-se mesmo.
Não desarmei: eu quero, eu quero mesmo, vou inventar.
Pensei na receita de pão que já aqui postei, fiz umas alterações, coloquei a "Maria" a trabalhar, mas fui observando o que ela fazia, sim que eu em Lisboa não tenho máquina de pão e muitas das minhas seguidoras também não têm e a fominha quando chega é para todos.
Reparei que a máquina bateu durante uns 30m, sem se esforçar muito e o resto foi para a massa descansar...
Depois de hora e meia, despejei a massa em duas versões, como podem ver:

Tapei com a restante massa e fepois coloquei no forno.
Depois de cozido ficaram assim:
Bom aspecto, não? Pensei que as cernes assentassem, mas não, ficaram quietinhas, o que não gostei muito, é que os olhos comem primeiro.
Neste Sábado, em Lisboa, resolvi repetir a receita, mas desta vez, batida com batedeira .

Coitadinhas, vocês são mesmo pacientes. Falta o mais importante: a receita:


- 4 dl de leite
- 50g de margarina
- 1 ovo
- 500g de farinha Branca de Neve para brioche
- carnes a gosto:
a 1ª que fiz, tinha chourição, fiambre e bacon cortado
a 2ª: cortei linguiça, fiambre e presunto
Em ambas não coloquei sal, porque as carnes já têm. Também não levaram fermento porque a farinha já tem.
Ficaram muito fofas, parece massa de pão de leite, ligeiramente adocicada, deve ser do tipo da farinha.
Ah, falta explicar como fiz:
Coloquei o leite ao lume, para aquecer, juntamente com a margarina. Deitei para a tijela e bati com o ovo e fui juntando a farinha, batendo sempre.
A massa estava morninha, tapei-a com um pano e coloquei mais uma mantinha e deixe-a descansar 30m.
Ao fim deste tempo, misturei as carnes cortadas, sim, porque elas comportam-se muito bem e não saem de onde as pomos.



Foi ao forno 40m a 180º e ficou assim:

Ainda ficou maior e mais fofa do que batida na máquina do pão e depois ao cortar as fatias, fica com um aspecto de encher o olho, como mostra a 1ª foto.


Vamos a experimentar meninas, para depois me contarem como ficou.

Beijinhos

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Encomenda da M. - 2ª Parte Uma telha plena de sentimentos

...continuando a postagem anterior:





Quando a M. me fez a encomenda, por telefone, não nos conhecíamos, disse-me que a 3ª telha seria para oferecer à mãe, e que gostaria que fosse especial...

...aí eu comecei a transpirar,

- E tem alguma ideia?

- Não sei, algo que simbolizasse a união da família...

- Pois... deixe-me ver (tentanto pensar a 100 à hora nas 3 caixas de guardanapos que tinha em casa). Pois é, é complicado... não quer pensar noutra coisa, quer dizer, noutra prenda para a sua mãe?

- Não, não, confio em si.

- (Meus Deus, dá-me uma ideia, por favor)

sugeri então:

- Porque não vai a M. escolher o guardanapo? O que "mexer consigo", manda-me pela minha filha e eu depois componho com pintura.

- Boa ideia, sabe gostava mesmo que agradasse à minha mãe, que tem feito muitos sacrifícios para nos criar. O meu irmão também está na Faculdade, eu estou em Medicina, estou em Lisboa, sózinha, para poder estudar.

Passados uns dias recebi não um, mas uns 6 guardanapos. Liguei-lhe de seguida e então esclareceu-me:

- Nunca pensei que houvesse tanta coisa linda, mas o que mexeu mesmo comigo, foi o da mãe leopardo com os filhotes.

- (Ui, nunca fiz nada em tons tão fortes) OK, então e os outros que comprou com trevos?

- É que a minha mãe cultiva trevos de 4 folhas, depois seca-os e guarda-os nos livros.

- Ah! Vou pensar então...

- Tudo bem, eu confio no seu gosto.


Escusado será dizer, que fiquei apavorada. Os guardanapos dos trevos eram lindos também, mas eles eram verde alface. Achei que não se encaixariam...

Punha o guardanapo dos leopardos em cima de telha, e sobrava muita telha, tinha telhas mais pequenas, mas não ia fazer uma "telha encolhidinha" só porque não sabia como completar o espaço restante.

Tantas ideias que fervilhavam normalmente na minha cabeça, mas naquela altura, todas se tinham evaporado e parecia-me que "de vez".


O meu marido só dizia: tem calma, vais sair-te bem...

- Achas? Então dá aí uma ajudinha...

- Eu? Aí sim, ia sair uma coisa jeitosa...Tem calma! Tu nem te podes enervar...

- Pois, pois, já tinha percebido, mas porque é que eu não consegui dizer que não era capaz? O que vou eu fazer com trevos verde alface num "ambiente africano"?


Bom, fiz as telhas do momento mágico e um dia entrei numa loja de artes e pedi para ver guardanapos de Natal, mas estavam todos na mesma pasta e ao desfolhar, deparei com o guardapo dos guerreiros massai (pelo menos eu achei que eram massai) e pedi-o logo.

Lembrou-me um livro que adorei ler: "Casei com um Massai", uma história verídica.


Um dia, acordei a meio da noite e não é que a ideia estava lá? Logo de manhã telefonei à M. e perguntei-lhe:


- O que acha de eu acrescentar um guardanapo de cores idênticas ao que escolheu, com dois guerreiros? É que eu sou filha e sou mãe, a "leoparda com as crias" está óptimo. A M. acha que a vossa mãe os vê assim, mas eu, como mãe, acho que vocês são dois guerreiros, a estudar sem perder uma disciplina, a M. sózinha em Lisboa...

- ...(silêncio) Nunca tinha visto isso desse prisma. Por favor, esteja à vontade, confio em si.

- É que eu tenho medo, nunca pensei ver-me nestes assados... Vamos fazer assim: quando o trabalho fôr a meio, envio um mail a mostrar e se a M. não gostar, diz-me e pensa noutra coisa para a sua mãe.

- Ok, combinado, mas vou gostar.

Meti mãos ao trabalho, de repente lembrei-me do meu primeiro trabalho a experimentar a decoupage (ainda não tinha blog):





- Onde guardei eu o restante do lenço de papel que utilizei?


- Ah! Achei! Uff!

Montei os trevos de 4 folhas, que para além de simbolizarem sorte, estes simbolizam amor, um amor muito forte e intenso, o amor que existe e vai continuar a existir entre os três.

Conheci pessoalmente a M. quando lhe entreguei as telhas.

Vi na cara dela que tinha gostado. Disse-me que esta telha estava linda, que tinha adorado, quando lhe enviei o mail, estando ainda parcilamente feita.

Gostei muito da M., uma miúda comunicativa, que, como ela própria me disse, em certa altura da vida "teve de crescer muito rápido", que ainda me contou partes da vida dela que davam ainda mais sentido a tudo o que tinha posto na telha.

Já falei com ela este ano. Continua no seu Curso de Medicina. Disse-me que a mãe adorou a telha e que quase chorou quando percebeu todos os sentimentos que nela estavam incluídos.



Pedi autorização à M. para pôr aqui o trabalho e a respectiva história.


Agora para ti M., sei que tens muito pouco tempo disponível, mas se chegaste até aqui, volto a dizer-te que adorei fazer esta telha, que te admiro muito. Penso que normamente és a "guerreira massai", tens dias que te deve apetecer ser a cria leopardo, mas já tens alicerces para te tornares a mãe leopardo.

Obrigada M. por teres confiado em mim e um abraço apertado para ti.

Muitos beijinhos para vocês, que tiveram paciência, para conhecerem mais uma história de um dos meus trabalhos.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Encomenda da M. - 1ª Parte


A M. é uma menina, estudante de Medicina, que viu o meu blog e gostou muito das minhas telhas.

Pediu-me se lhe fazia 3 telhas: duas do "Momento mágico" que estão aqui e uma diferente, que mostro depois.

Quem me segue desde o início já conhece "esta telha" que para mim tem uma história.

Resolvi fazer esta postagem para todas as que ainda não a conheciam. Quando à história desta telha, que tem a ver comigo, podem consultar em telhas decorativas.

Estas duas também têm uma história: A M. resolveu presentear duas senhoras, vou chamar-lhes A e B. Uma das senhoras é uma mulher super independente, que não deixa para amanhã o que pode fazer hoje, tem muita auto-estima e não se importa com os que os outros pensam...

A outra senhora B, é bem diferente, dedica-se a 100% aos outros e nem pensa nela.


A ideia da M. foi oferecer à senhora A esta telha por ter tudo a ver com ela, baseando-se na minha propria história.


A decisão de oferecer a "mesma telha" à senhora B foi como uma chamada de atenção para que ela destinasse nem que fosse 10 minutos por dia para si, para fazer algo que lhe apetecesse mesmo e não somente fazer tudo para agradar aos outros.


Pessoalmente, achei a decisão dela curiosa, diferente do comum e de grande sensibilidade. Mexeu muito comigo, pois nunca pensei que um trabalho meu passasse mensagens diferentes à mesma pessoa, sei lá, confesso que me senti quase uma artista.

Lembrei-me duma pintura que em tempos vi, que me passou uma enorma sensação de alegria e depois ao investigar constatei que ela foi criada numa fase de grande solidão e depressão da pintora.


Neste momento digo para mim: que vaidosa! Até tu, ao veres os teus trabalhos os achas imperfeitos, normalissimos, até não os achas nada mal, muito giros e diferentes, consoante o teu estado de espírito...


Sei que a M. gostou do meu trabalho. Espero que as senhoras tenham gostado tanto delas, quanto eu gostei de as fazer.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Há quem não as aprecie, mas os seus trabalhos são dignos de serem apreciados

Como já vos disse, um dos meus hobbies é a fotografia.
Estas que seguem foram tiradas na qualidade inferior (que normalmente uso), para não ficarem tão "pesadas" e a memória da minha máquina pequenina aguentar (o cartão de memória foi-se...)








Lee, o que achas?
Renda, bordado, ou tecelagem?
Para quem não conhece a Lee, eu apresento: a Lee Albrecht tem uma escola de bordado no Brasil, é criadora de desenhos para bordado, desculpem, mas ficarão muito melhor informadas se forem conhecer o seu cantinho na net: http://leealbrecht.blogspot.com/
Normalmente, entro no meu blog, vejo se tenho comentários, leio-os com atenção, publico-os e depois vou ver o que as "minhas meninas" andaram a fazer...
Hoje, já fiquei emocionada por constatar, que em seis meses de blog, a mensagem dedicada aos 84 qnos da minha mãe, foi a que teve mais comentários, o que desde já vos agradeço.
Depois, o título de postagem da Lee chamou-me à atenção e fui logo ler. Simplesmente maravilhosa, só vendo.
Então, voltando ao início, o que pensas que é Lee?
Como não tenho muita paciência fui ver na net o significado de teia de aranha que transcrevo:
A teia é como chamamos o conjunto de fios de seda produzidos pela aranha para sua sobrevivência.
A teia é composta de minúsculos fios de seda, produzidos por
glândulas que estão no abdômem da aranha, denominadas fiandeiras.
Há diversos tipos de aranhas já catalogadas pela
ciência e em todas elas notamos que há a produção de diferentes tipos de fios de seda, que são usados para finalidades diversas, temos fios de seda para encapsulamento da presa, para formar a "moldura", raios e espirais da teia, para formar os casulos e ainda para diversas outras situações. Atualmente a Teia de Aranha é um dos materiais usados na confecção de Kevlar, uma fibra artificial usada para fabricar coletes e capacetes Anti-Balas, para o Exercito Alemão, o Exercito Norte-Americano entre outros.
E esta, hein?

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

A minha mãe fez este Domingo (dia 10) 84 anos

Bom dia amigas

Gostaria de vos apresentar a minha mãe, Adriana, que tem a bonita idade de 84 anos.


Estas fotos são do Natal passado, na minha casota da terra. A 2ª foto é ela a "refilar comigo" por estar a fotografá-la sem estar devidamente arranjada.
A minha mãe vê sempre coisas para fazer e esta nespereira estava a invadir o espaço do limoeiro e resolvemos cortar uns ramos e é o que vocês podem constatar. A minha mãe não é pessoa para ficar parada, vai daí, com uma zagaia e muita determinação "atacou" a nespereira.
A vida da minha mãe nunca foi fácil, valeu-lhe uma saúde de ferro até 16 anos atrás, altura em que lhe foi diagnosticado cancro da mama invasivo. Fez uma mastectomia, continuando a ser vigiada periodicamente. O "malandro" voltou a atacar 3 anos atrás nos intestinos, mais uma operação delicada da qual recuperou muito bem.
Vive sozinha na sua casa em Lisboa (o meu pai já faleceu há 20 anos), onde vive há 52 anos. Sai todos os dias, a maioria das vezes com a vizinha, também viúva, com 82 anos. Esta senhora só tem 5% de visão devido a um glaucoma, mas mesmo assim as duas não param: vão tomar o pequeno almoço ao café, fazem as suas compras diariamente, verificando a qualidade/preço e vão a feiras regularmente. Todas as 5ªs feiras vão ao Teatro da Luz assistir a expectáculos gratuitos, inscreveram-se o ano passado numa Associação onde participam em almoços e excursões, etc, etc.
Quando preciso de umas linhas, botões ou qualquer coisa que não encontro perto de mim, lá vai a minha mãe em pesquisa para a baixa de Lisboa.
Como vos disse, há 16 anos detectou um nódulo na mama direita, no espaço de 1 mês estava a ser operada. Fez quimioterapia em comprimidos, o que dentro do mau foi óptimo por não ficar dependente do hospital. Ao fim de 5 anos foi considerada vencedora da doença pelo IPO e convidada a participar anualmente num encontro de mulheres mastectomizadas, também vencedoras deste tipo de cancro.
Continua a ser seguida regularmente, pelo operador e pelo médico da quimioterapia, por isso mulheres estejam atentas ao vosso corpo.
O cancro da mama detectado a tempo tem cura e a qualidade de vida pode manter-se por longos e bons anos.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Buda em marfinite com cheirinho a Reiki

Esta foi mais uma prendinha de Natal para a minha "mestra de Reiki" e minha amiga E...

A foto não está nada de jeito, muita luz e um ângulo pouco favorável para a peça e querem saber as razões: uma foi a pressa, estive à espera que secasse para tirar a foto e depois a embrulhar para a entregar à tarde... uma correria.
A outra, se repararem, atrás do buda está uma "coisa" escura que é a cauda da Maria que teimava em cheirar o buda e posar para a fotografia. Ficou o que deu para fazer.

Ao vivo e a cores está muito bonito, porque o buda está sentado numa base trabalhada, que pintei em castanho e realcei com glitters do tom da túnica.

A minha amiga faz colecção de budas e como reza a tradição, de preferência, os budas devem ser oferecidos. Claro que quem os aprecia e colecciona, quando vê um diferente, normalmente não resiste e compra.

Já falei com ela depois do Natal, sei que gostou muito, por ser um buda pintado à mão e por mim, por não haver outro igual e depois confessou-me que também adorou, pois tem tantos e não tinha nenhum nesta posição.

É giro, porque quando o comprei olhei para vários, todos ao mesmo preço e apaixonei-me por este, pela sua simplicidade.

Mudando de assunto, eu gosto de partilhar e como em matéria de artesanato sou uma leiga e o pouco de faço, tenho aprendido com vocês,não tenho quase nada para dizer sobre este tema...

Como vos falei da minha "mestra de Reiki", aproveito para vos deixar o princípio dos meus conhecimentos de Reiki (transcrição de textos) :

Os kanji (漢字) (caracteres de origem chinesa) rei e ki significam "espírito" e "energia"; desse modo, reiki pode ser traduzido como "energia espiritual".

Reiki é uma forma de terapia baseada na canalização da energia universal através da imposição de mãos com o objetivo de reestabelecer o equilíbrio energético vital de quem a recebe e, assim, restaurar o estado de equilíbrio natural; podendo eliminar doenças e promover saúde.

O Reiki baseia-se em 5 princípios:

- Hoje, não te preocupes.
- Hoje, não te zangues nem critiques.
- Hoje, sê grato pelas múltiplas bênçãos que recebes.
- Hoje, faz honestamente o teu trabalho.
- Hoje, respeita o teu semelhante e tudo o que vive.

Os Princípios do Reiki são, por si só, um poderosíssimo sistema de cura.

Concordarão comigo que se conseguíssemos praticar estes 5 princípios diariáriamente, estaríamos muito mais em paz connosco e com os outros.

Pessoalmente, achei o 1º e o 2º princípios mais difíceis de seguir, mas é uma questão de treino pessoal. Desde que tive formação de Reiki, que me tornei uma pessoa melhor e de bem com a vida.

Não vou mentir, há dias particularmente difíceis, também porque estou mais fragilizada por motivos de saúde, mas no geral sou feliz e adoro viver.

Um beijinho cheio de luz para todas vocês!

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Mais um Desafio "terminado"

A minha rena de Natal não ficou pronta para assistir à ceia de Natal, mas já assistiu ao almoço de Ano Novo.
O trabalho foi feito em quadrilé de linho e na foto não se nota os floquinhos, mas estão muito giros, em branco com um fio dourado.


Aqui já está emoldurada. A foto não está grande coisa por causa do vidro.
Comprei uma moldura mais clássica que condiz com a minha mobília. Este trabalhinho ficou na casa de Lisboa, cuja decoração não tem nada a ver com a minha casota da terra.


O Desafio proposto era este. Só tive tempo de fazer a rena. Houve mais colegas de fórum que não acabaram. Se o Desafio ainda estiver de pé para o próximo Natal tenciono fazer o outro quadrinho, que também acho amoroso.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Prato natalício

Este prato foi uma lembrança de Natal para uma colega que adora anjinhos.

Ela gostou muito. Eu também gostei, mas sou suspeita, não é?

Aqui está o verso do prato. Lembrei-me da minha mãe que costuma dizer: a perfeição da costura vê-se pelo avesso.
Fico a aguardar os vossos comentários.