terça-feira, 14 de junho de 2011

Ontem foi dia de Stº António

Olá a todas

Ontem foi o dia que homenageia o meu Santinho amigo.

Resolvi assim, guardar para hoje a postagem deste trabalho que fiz há cerca de um mês e ofereci a uma pessoa muito querida.

Esta peça de marfinite foi comprada na Maria. Despistada como sou eu nem reparava nela, mas a Maria, sabendo os meus gostos chamou-me à atenção do Stº António brincalhão e claro, achei-a super original e trouxe-a comigo.

Os pormenores dos acessórios que sempre acompanham Stº António (o livro e as açucenas) também aqui estão, mas de uma forma original.


Escusado será dizer que adorei pintá-la e ver os olhinhos felizes de quem a recebeu.


Espero que vocês gostem dela também.


Fica aqui um pouco da história de Stº António, que nasceu em Lisboa e faleceu em Pádua, na 1ª metade do sésc. XIII.

A sua representação iconográfica mais frequente é a de um jovem tonsurado envergando o traje dos frades menores (franciscanos), segurando o Menino Jesus sobre um livro e tendo uma cruz, ou um ramo de açucenas, na outra mão. Esses atributos podem ser substituídos por um saco de pão, embora geralmente a figura do menino Jesus (nu ou vestido, de pé ou sentado, interagindo ou não com o santo) mantenha-se na outra mão. Uma das suas características, na sua representação mais fiel, é ter o habito de franciscano ligeiramente levantado em baixo para mostrar outro de "agostinho", do qual usou antes de aceder ao segundo, que foram as duas ordens religiosas em qual ele fez parte enquanto viveu. Uma rara representação iconográfica, exclusiva a Portugal e suas ex-colónias, mostra o santo trajando as vestes de "menino de coro" ou de sacristão, segundo a tradição que, em adolescente, teria sido "coroinha" na Sé de Lisboa. Em pintura, o santo pode ser visto em adoração frente a uma aparição do menino, a pregar aos peixes (objecto de um sermão do Padre António Vieira, séculos mais tarde), tal como São Francisco pregava aos pássaros, fazendo que uma mula se ajoelhe diante de um ostensório ou achando em um cofre o coração de um ávaro. Considerado padroeiro dos pobres, é também invocado para ajudar a encontrar objetos perdidos, numa oração conhecida como os responsos (no que é similar a São Longuinho, invocado mais frequentemente no Brasil do que em Portugal).
Santo António de Lisboa é enfim comummente considerado como um santo casamenteiro; segundo a lenda, era um excelente conciliador de casais.
No Brasil, muitas moças afoitas por encontrar um marido retiravam o bebé dos braços das estátuas do santo, prometendo devolvê-lo depois de alcançarem o seu pedido. Por esse motivo, alguns párocos mandavam fazer a estátua do santo com o Menino Jesus preso ao corpo do santo, evitando assim o seu sequestro. Outras jovens colocam a imagem de cabeça para baixo, dizem que só a mudariam de posição quando Santo António lhes arranjasse marido. Estes rituais eram geralmente feitos na madrugada do dia 13 de Junho. Outro facto pitoresco digno de nota, é quando a estátua se parte nestas lides - nesse caso, os cacos devem ser juntos e deixados num cemitério.
Numa cerimónia, conhecida como
trezena (por ter a duração de treze dias), os fiéis entoam cânticos, soltam fogos, e celebram comes e bebes junto a uma fogueira com o formato de um quadrado. Essa festança acontece entre 1 e 13 de Junho - é a famosa festa de Santo António.
Ainda há um outro costume que é muito praticado pelos fiéis. Todo o dia 13 de Junho, certas igrejas distribuem aos pobres "pãezinhos de Santo António" que, segundo a tradição devem ser guardados dentro de uma lata de mantimentos, para que não falte comida durante o ano. Há quem diga que o pão não mofa, mantendo-se íntegro pelo período de um ano.
(Wikipédia)


Muitos beijinhos para todas e desculpem a minha ausência, pois continuo com problemas com a maioria dos blogs e agora, também com o meu e-mail.


Fiquem bem a "artesanem" muito.

terça-feira, 7 de junho de 2011

La gardienne de poules

Olá a todas

Mostro mais um trabalhinho do Fórum Ponto Cruz a arte que eu amo. Desta vez trata-se dum gráfico Tralala: A pastora de galinhas.

Foi muito fácil e rápido de bordar e utilizei as cores a meu gosto.

É mais um trabalhinho que vai ficar a aguardar o acabamento final, pois ainda não tenho destino a dar-lhe.

Espero que gostem.

Beijinhos a todas